Paralisação
Funcionários da Bianchini protestam em Rio Grande
Entre as reivindicações dos trabalhadores estão reajuste salarial, manutenção do auxílio-escola e melhores condições de trabalho
Durante toda a quarta-feira (27) um protesto realizado em frente à Bianchini impediu a operação da empresa em Rio Grande.
A gerência da instituição nega que tenha ocorrido participação de funcionários. Pela manhã eram mais de 400 pessoas, à tarde 80 ainda permaneciam na mobilização. Todos ficaram do lado de fora do terminal e da fábrica de beneficiamento de grãos, nas proximidades do Polo Naval.
Segundo o Sindicato da Alimentação de Rio Grande a mobilização foi dos servidores, que reivindicam em torno de dez itens. Entre eles, o reajuste salarial de 11,5%, a manutenção do auxílio-escola, cartão de alimentação no valor de R$ 320,00 e melhores condições de trabalho.
Com matriz em Porto Alegre, a Bianchini atua no ramo industrial de extração de óleos vegetais e produção de farelos a partir do processamento da soja. De acordo com o presidente do Sindicato da Alimentação de Rio Grande, Reginaldo Rodrigues, representantes da empresa se reuniram com os trabalhadores ainda no turno da manhã, mas nenhum acordo foi feito. "Os funcionários fizeram uma proposta enxuta para que a Bianchini possa chegar a algum lugar, mas não receberam resposta positiva. Tentamos conversar com a gerência local e até agora não houve nenhum contato de Porto Alegre", garante.
Até o final da tarde os protestos permaneciam e sem prazo para acabar. Dezenas de caminhões que aguardavam para realizar carga e descarga no local foram liberados e retornaram para os postos de combustíveis mais próximos, onde devem aguardar a resolução do impasse.
O que diz a empresa
Segundo a empresa a paralisação ocorreu por força das entidades sindicais, que impediram a entrada dos cerca de 560 funcionários à unidade. Valdir Bianchini, gerente geral da empresa em Rio Grande, diz que a proposta da organização é um reajuste de 10,33% para novembro, com piso mínimo de R$ 1.125,00, abono emergencial de R$ 1.100,00 e vale-alimentação no valor de R$ 265,00. Segundo o gerente, a mesma proposta já foi aceita pelos servidores nas unidades da capital e de Canoas.
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